Sinopse:
Jake Green(Jason Statham) é um jogador que sempre andou com más companhias e que esteve preso durante 7 anos por ter caído nas teias de Dorothy Macha(Ray Liotta). Agora em liberdade e preparado para por em pratica sua vingança, Jake torna-se imbatível nas mesas de jogo usando uma fórmula (criada a partir de estudos feitos em livros de mecânica quântica sobre os padrões do Universo) que aprendeu com os ex-companheiros de prisão.
Enquanto isso, Macha está a preparar um plano para eliminar sem misericórdia o seu rival, Lord John e aposta a sua credibilidade numa arriscada operação de tráfico de droga com o "todo poderoso", Sam Gold.
Quando Jake vai visitar Macha no seu casino para humilhá-lo em público é salvo pelo enigmático Zach (Vicent Pastore) e o seu sócio Avi (André "3000"), que lhe oferecem proteção contra os capangas de Macha. A partir deste momento Jake entra num jogo, a última coisa que ele queria vir a estar envolvido, onde em cada esquina o perigo está sempre presente. Mas o maior perigo real vem de uma fonte completamente inesperada….
Trailer(sem legenda)
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Formato: AVI
ALERTA DE SPOILER
O foco principal do filme é a vida e o despertar de Jake Green para a realização de que ele não é quem acha ser e que os inimigos exteriores foram criados pelo único inimigo que existe: Nós mesmos.
O filme aborda as questões da causa e efeito, que teoricamente é o motivo pela existência do ego, que busca compreender os eventos que acontecem no mundo que chamamos de realidade.
Eu acredito que o que chamamos de "eu" não existe, o que existe são múltiplos "eus" que estão constantemente lutando para se manifestar, o conceito de "eu" é um "trono" criado pela nossa consciência fragmentada, e isso é uma consequência da separação do Absoluto (nossa essência) para poder haver a criação do mundo das formas, que precisa existir para haver qualquer tipo de perspectiva que não seja absoluta(completa, imóvel, perfeita), é preciso para podermos observar a nós mesmos de outra perspectiva, "limitada".
Essa é a dança do Yin e Yang, há a segregação, e então há a unificação, e essa unificação é feita através do momento presente.
A existência desse padrão, que é o ego, se torna um problema quando permitimos que ela tome conta da nossa consciência, quando damos uma "vida própria", ou melhor, nós conceitualizamos em nossa mente que ela não é parte de nós, e assim perdemos o poder sobre ela. É isso que nos ajudou a chegar a esse estado de sofrimento em que vivemos, e é isso que alimenta a existência desse padrão.
Nas palavras do Senhor Green:
"Existe algo sobre você que você não sabe, que até mesmo nega existir, até ser tarde de mais para fazer algo em relação. É o único motivo que o faz levantar de manha para aguentar as merdas do seu chefe, o sangue, suor e lagrimas desperdiçadas.
É porque você quer que as pessoas saibam o quão “bom”, atraente, generoso, engraçado, inteligente, astuto você é…
“Me amem ou tenham medo de mim, mas por
favor, pensem que sou especial”
Compartilhamos um vicio, somos viciados por aprovação.
Estamos nesse jogo pelo tapinha nas costas, o relógio de ouro, o hip-hip-uha.
“Olhe aquele garoto esperto com o seu distintivo, polindo o seu troféu.”
Brilhe em si mesmo diamante maluco!
Porque somos apenas macacos em ternos, implorando pela aceitação dos outros.
Se soubéssemos, não faríamos isso.
Alguém deve estar escondendo isso de nós"
- Jake Green
Reflexões Acerca do Ego
Buda - A Superação do Ego
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