Essas entrevistas contém, de maneira resumida, boa parte do trabalho e mensagem de Campbell, onde ele nos mostra as conexões entre as diversas religiões mundo a fora, e busca compreender o porque de haver tantos mitos, e também o motivo pelo qual existem padrões que se repetem em diversas culturas, que até onde sabemos, jamais entraram em contato umas com as outras. Os motivos no caso, são nossos processos psicológicos e sentimentos que só podem ser transmitidos através de estórias. Determinadas conclusões podemos chegar apenas por experiência própria, os outros podem apenas nos indicar o caminho, você que precisa percorrer.
"The Doors of The Mind" Nas fotos da imagem são: Sigmund Freud e Carl Jung |
Na visão de Campbell os mitos não devem ser usados por instituições religiosas para manter as pessoas limitadas em um sistema de crenças especifico, devem ser usados como pistas que possam ajudar as pessoas a chegarem na experiência direta do "divino"(Gnose), aquilo que transcende o que é superficial. Como diria Bruce Lee, "é como um dedo apontando para o céu, não se concentre no dedo, ou você vai perder toda a glória celestial". As pessoas tem a tendencia de focar nos símbolos em si, e muitas vezes acabam por esquecer que seus significados são o que realmente importam. Por isso que algo que todas culturas que prezam pelo desenvolvimento humano falam sobre ter a coragem de ser um herói na vida cotidiana, enfrentar os monstros de sua mente, de olhar para dentro de si e não ter medo do que você pode encontrar, pois nas próprias palavras de Campbell:
"Deuses reprimidos se transformam em demônios, e geralmente são esses demônios que encontramos primeiro quando voltamos a olhar para dentro."
— Joseph Campbell
As entrevistas de "O Poder do Mito" são divididas em 6 temas e um extra:
- A Saga do Herói
- A Mensagem do Mito
- Os Primeiros contadores de Histórias
- Sacrifício e Felicidade
- O Amor e a Deusa
- Máscara da Eternidade
- Entrevista com George Lucas (criador da saga Stars Wars)
Episódio 1
Muito antes dos cavaleiros medievais se encarregarem de matar dragões, os contos de aventuras heroicas já faziam parte de todas as culturas mundiais. Campbell nos desafia a ver a presença de uma jornada heroica em nossas vidas e destaca a importância da imaginação em nossa existência.
Episódio 2
Campbell analisa o que é o mito em si e para que serve. Também compara a história da criação do Gênesis bíblico com as histórias de criação no mundo de outras culturas. Por causa das constantes mudanças mundiais, a religião deve ser transformada e novas mitologias devem ser criadas. Hoje em dia, as pessoas se apegam a mitos que não lhes têm serventia alguma.
Episódio 3
Campbell discute o papel do ritual de passagem nas sociedades primitivas, o papel dos Xamãs místicos e o declínio do ritual na sociedade atual.
Episódio 4
Campbell discute o papel do sacrifício no mito, que simboliza a necessidade do renascimento. Ele enfatiza a necessidade de cada um encontrar o seu lugar sagrado neste mundo tecnológico e acelerado.
Episódio 5
Campbell fala sobre o amor romântico, começando pelos trovadores do século 12 e o conto sobre Tristão e Isolda. Também questiona a imagem da mulher que, no tempo "pagão" era adorada como deusa, mas com o monoteísmo sua função e imagem mudaram drasticamente.
Episódio 6
Campbell proporciona visões interessantes sobre os conceitos de Deus, religião e eternidade, como foram revelados nos ensinamentos cristãos e nas crenças dos budistas, dos índios Navajo, Schopenhauer, Jung e outros. Foi sua última entrevista. Semana depois, Campbell vem a falecer.
Extra
Entrevista com George Lucas
Entrevista com George Lucas
Sétima e ultima parte do documentário, adicionada em uma edição feita alguns anos após a morte de Campbell, onde George Lucas fala sobre a influencia de Campbell em sua vida e na criação da história de Star Wars. "A importância do que Campbell diz é notada quando, diante seus ensinamentos, perguntamos a nós mesmos: por que estou escrevendo essa história? O que faz ela valer a pena ser escrita e lida? O que faz dela especial? O que ela tem para a humanidade? E apenas encontramos respostas para essas perguntas quando olhamos para nós mesmos e descobrimos nosso papel nesse mundo como artistas. E para isso, precisamos encontrar nosso lugar na própria humanidade."
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Os diversos mitos descendem de um unico mito comum ancestral, assim como as diferentes espécies tiveram um comum ancestral. E o mito primordial nasceu no estado de infancia da mente humana, quando ainda frêsca e com poucas das impróprias informações produzidas por esta nefasta milenar cultura tinha a capacidade de fazer vir à tona das sinapses suas vidas passadas tão longinquas como quando nossos antepassados eram meros sistemas galacticos. Concluí isso quando acompanhei as revelações de um xamã e curandeiro na Amazonia, após tomar suas beberagens tipo Santo Daime entrava em transe, e eu ao lado de seu leito anotando, desenhando tudo o que dizia. No final meu desenho era uma sintese dos simbolos do I Ching, com todos os simbolos de Adão e Eva no Paraiso, ao mesmo tempo que era a aura com chackras e kundalines. Porque? Nativos do Amazonas vivendo em um separado continente e 4 mil anos depois, tem as mesmas visões dos fundadores das religiões, quando estão com o cérebro alterado?! Mas é a mesma cosmogonia relatada na Doutrina Secreta por Helena Blavastky obtida entre hebreus ocultistas e o esoterismo que surgiu a partir de um visionario, chamado Schimeon Ben Jochai.
ResponderExcluirO mais surpreendente foi quando percebí que a aura nada mais é que uma grotesca descrição de quem...? sim, do DNA! Os chacras são as bases no meio das duas hastes, as serpentes de kundaline.Podes ver na fórmula Matrix/DNA em meu website, o template para todos os sistemas naturais, de atomos a galaxias ao cérebro humano, como estão ali visiveis os sete simbolos do mito do paraiso ( Adão e Eva ainda nas formas dos ancestrais astronomicos do que hoje são os cromossomas X e Y, a serpente, a arvore, o proibido sistema fechado em si mesmo na forma de maçã, o estado de existencia do sistema como um verdadeiro paraiso egocentrico e por fim a Queda, quando a galaxia se fragmenta e seus bits caem na superficie de um planeta para sairem se arrastando como seres vivos. Tudo registrado em nosso DNA, 13,7 bilhões de anos de História Universal! Aí está porque todos os mitos tem como fundamento um padrão unico, pois ele surge em mentes frêscas ou alteradas na forma de flashes, imagens, cenas, de eventos na evolução cosmológica, e como os nativos nada sabiam de FNA, galaxias, etc., cada qual interpretou os flashes à sua diferente maneira e com isso esta diversidade de mitos na base das religiões. Enfim, o que hoje é auto-consciencia, ela dormia na nebulosa de atomos, sonhou como galaxia, começou a despertar como plantas e animais, acordou no Homem e outras vidas no Universo afora, e aqui em nossas-cabeças-ovo ela ainda é um embrião que nem sequer ainda abriu seus proprios olhos ( a terceira visão) para ver a substancia e forma de seu proprio corpo. Infelizmente não tive tempo para ler algo tão interesante como o tema de Campbell, qual foram os padrões que ele encontrou, mas sei que sua teoria será diferente da minha porque ele não foi no coração da selva ouvir in loco o que nos tem a revelar o espirito ainda selvagem testemunha das origens da vida. A suspeita final é de que neste Universo está ocorrendo um processo de reprodução genética do ser que existia/existe antes do Big Bang, que nós humanos dotados do embrião da auto-consciencia somos os genes construindo o Filho daquele, e a ultima forma deste embrião aqui só pode significar que o ser alem-universo é auto-consciente.Mas posso estar todo errado, pois ainda estou testando tudo isso...
Grato por sua contribuição ao tema!
ExcluirObrigado!!
ResponderExcluirO prazer é meu (:
ExcluirAbelhas, formigas e pagãos construíram o mesmo modelo de sistema social. Rainhas para os insetos, deusas para humanos primitivos. Porque? Esta é a tendencia genética de todos os seres vivos. Porque a fêmea no centro do sistema ainda permanecia na memória dos pagãos e foi enterrada pela cultura e religiões.Seres vivos são sistemas naturais feitos não pela Terra apenas, mas o sistema astronomico no qual estamos dentro, e nele, a fêmea estava no núcleo ( uma bela luminosa quasar contendo um buraco negro... que na verdade é branco). Este nosso passado como deuses do espaco onde a consciencia ainda dormia e sonhava com eternidade foi rememorizado pelos povos primitivos em mitos como o do Paraiso. A femea tem tendencia a sistema fechado enquanto o macho a tem para sistema aberto, e quando a femea se assentou no trono sideral ela comeu a maçã proibida, ou seja, instalou o sistema fechado que fecha às portas à evolução. Por isso as sociedades das abelhas e formigas que imitam fielmente aquele paraiso de Eva nunca evoluiram. A arvore é a imagem da galaxia tendo como eixo central quasar/buraco negro na forma do tronco, os graços espirais na forma dos galhos, os planetas na forma das folhas e as estrelas na forma dos frutos maduros pendurados nos galhos. Outro simbolo do mito é a serpente, justamente a imagem da Matrix daquele paraiso, uma cobra engolindo a propria cauda, pois o sistema se auto-reciclava como podes ver na fórmula Matrix/DNA.. O pulsar emitindo cometas veio justo na forma do cromossoma Y. enquanto o nucleo feminino veio na formula do X, por isso Adão e Eva representando o aspecto sexual homem/mulher. Depois veio a Queda, quando alem das galaxias veio a força da entropia que degenera e envelhece os sistemas, fragmentando-os em seus bits-informação que mais tarde seriam os genes, e caíram nas superfícies de planetas para reiniciarem como sistema aberto à evolução, sem a capacidade da auto-reciclagem, obrigados a procurar seu alimento. Tudo bate, somos a imagem e semelhança do building block dos sistemas astronômicos porem, onde a consciencia finalmente desperta e começa a levantar-se, ainda no estado embrionário. A cultura milenar animalesca imitando ainda as regras das selvas e as religiões foram maus necessários para corrigir o erro do nosso ancestral ( ou nosso na nossa forma ancestral) cometido no céu, pois se somos aqui como sistemas biológicos uma reprodução dos sistemas astronômicos, apenas a consciência poderá inverter a tendencia para sistema aberto e continuidade da evolução.O destino do nosso corpo físico é inevitável, estamos indo na direção do Admirável Mundo Novo de Huxley, governado não pelo Big Brother de Orwell mas a uma ditadura idêntica pela Big Mother ou Big Queen. Mas este novo sistema que desperta aqui, auto-consciência deverá manter-se livre e ela nos alavancará para a aventura no Cosmos... se entender-mos tudo a tempo.
ResponderExcluirSempre com ótimos textos, profundos e repleto de conhecimentos, que infelizmente são ocultos para a maioria. Grato novamente pela contribuição.
ExcluirMeu amigo, esse blog é muito bom, gostaria de deixar minha contribuição indicando um documentário que tomei contato em uma disciplina universitária. Ele aborda a substituição do transporte publico de bonde pelo Ônibus, nos Estados Unidos, tudo em prol de benefícios econômicos que varias empresas teriam. Esse é o link: https://www.youtube.com/watch?v=EShbIA5aQAc
ExcluirPara os leitores/leitoras deste interessante blogue que desejam se informar sobre a CONSCIENCIOLOGIA, sugiro ler o artigo sobre essa libertadora neociência em Tópicos Recentes do link www.salvesequemsouber.com.br
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