Vídeo de Introdução:
A TELEVISÃO NÃO É A VERDADE
A TELEVISÃO NÃO É A VERDADE
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*Respostando do antigo blog |
“A população geral não sabe o que está a acontecendo, e eles nem sequer sabem que não sabem”
OBS: Antes de ler o artigo, e independente do fato de você olhar TV ou não, sempre considere que a frase acima acima pode estar falando de você.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais” (citação do texto ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’).
Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
"Obedeça" |
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE:
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade.
6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO:
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos(ver: Subliminar ou Simbolismo?).
7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE:
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores.
8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE:
Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!
David Icke fala sobre como isso nos torna iguais, se não piores, que as ovelhas, que apenas seguem e não sabem porque:
10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM:
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.
“A mídia é a entidade mais poderosa na Terra. Eles tem o poder de fazer o inocente ser culpado, e o culpado ser inocente, isso é poder porque eles controlam as mentes das massas.”
Referencia:
- O Controle da Mídia (Graphia, 2002) .
- Para Entender o Poder – O Melhor de Noam Chomsky (Bertrand Brasil, 2005).
- Rumo a uma nova Guerra Fria (Record, 2007).
- Contendo a democracia (Record, 2003).
- O lucro ou as pessoas? (Bertrand Brasil, 2002).
- Uma nova geração define o limite (Record, 2003).
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A ultima imagem resume todo o texto.
ResponderExcluirbem que poderia ter referencia, para estudantes que queiram usar como um apoio de sua matéria. fica a dica.
ResponderExcluirO Controle da Mídia (Graphia, 2002) .
ExcluirPara Entender o Poder – O Melhor de Noam Chomsky (Bertrand Brasil, 2005).
Rumo a uma nova Guerra Fria (Record, 2007).
Contendo a democracia (Record, 2003).
O lucro ou as pessoas? (Bertrand Brasil, 2002).
Uma nova geração define o limite (Record, 2003).
Não seja manipulado....
ResponderExcluirGostei muito da matéria e tenho um acrescento: A cultura do emprego, da escassez e do consumismo, veiculada pelos mídia são uma das principais formas de repressão, A ideia de que é normal viver com dívidas e que toda a gente as deve ter, por exemplo, a ideia de que é preciso ter um emprego e trabalhar para os outros, a ideia de que a escola é onde as crianças devem ser educadas, a ideia de que as mães devem colocar os filhos no infantário e ir trabalhar em vez de ficarem com eles e educarem-nos se quiserem (retira a educação das mãos dos pais e coloca-a no sistema)
ResponderExcluirA verdade, porém é que hoje a Mídia é diferente do que era á uns anos: somos todos.
Qualquer pessoa pode ter uma estação de TV Online e chegar a milhões de pessoas, um blog e comunicar as suas ideias, redes sociais para interação e networking.
A mídia como havia há 10 anos hoje não existe mais.
Este facto tem duas consequências interessantes;
1- os manipuladores que usavam a mídia, usam agora os novos meios e usam conteúdos virais para espalhar as suas mensagens
2- nasceram movimentos de comunicação social underground como este blog, por exemplo, que usam as novas tecnologias para passar a mensagem das minorias conscientes, algo que era impossível na era pre-internet.
Pessoalmente dedico a minha vida e atividade a libertar a minha consciência e a de outras pessoas através da libertação financeira, do empreendedorismo não-corporativo usando precisamente a tecnologia social da Internet.
Considero que o dinheiro é a principal arma usada pelos manipuladores e que se uma pessoa for financeiramente autónoma e contributiva e evoluir espiritualmente está no bom caminho para ser mais livre.
Obrigado por publicares este artigo, autor, ou autores desconhecidos
Bem esclarecedor!
ResponderExcluir“A população geral não sabe o que está a acontecendo, e eles nem sequer sabem que não sabem”
ResponderExcluir— Noam Chomsky
As pessoas estão cegas,distraídas pela Tv e sua telinhas,são proibidas de enxergar a realidade e assim continuam seguindo a vida como um rebanho,quem consegue enxergar a sociedade de uma forma ampla consegue ver como é nojenta a humanidade,essa manipulação toda,a mudança esta no interior,simplicidade
ResponderExcluirA humanidade não é nojenta , a cúpula dos governos que fazem iss.
ResponderExcluirPor todos os lados vejo gente se colocando como "aqueles que estão imunes a alienação" e demostrando com muita energia e ate mesmo se gabando desta não alienação. Mas até agora não vi ninguém propor uma intervenção. É como se apenas saber de todas essas porcarias que nos cercam fosse suficiente.
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