Estamos todos escondendo algo |
A menos que você entenda o porquê de tê-los criado, jamais poderá abstraí-los, transcendê-los, sublimá-los.
Se você tem um medo e este medo o está impedindo de continuar com sua vida, com seu processo evolutivo, é necessário então encará-lo. Não, você não deve lutar. A luta apenas perpetua a existência de sua criação mental. Havendo luta, haverá sofrimento e seus temores se alimentam de sentimentos densos. O que você deve fazer é decompor o seu medo, purificando-o, sublimando-o, tornando-o novamente abstrato, não mais concreto.
Transforme então o seu medo em algo positivo. Use-o para superar a si mesmo, convertendo-o em coragem. Logo, ele deixará naturalmente de existir como uma criação concreta, pois seu poder se esvaiu ao se transmutar em algo mais sublime e excelso.
Se o seu medo é de ficar sozinho, enquanto você ainda estiver procurando por pessoas para lhe fazer companhia, ele continuará existindo concretamente em sua mente. O medo só deixará de ser medo quando se transformar em outra coisa.
De Sushi de Kriptonita |
“Eu tenho medo de altura, por isso estou louco para viajar de avião.”
“Não quero perder você porque eu não preciso de você.”
“Que bom que tenho medo da morte! Encontrarei um monte de amigos do outro lado!”
A Dualidade |
Obviamente, esse não é um processo rápido e fácil, mas é essencial para que você se emancipe como divindade na matéria.
Conheça o seu medo e compreenda-o de maneira profunda. Não busque vencê-lo, busque convertê-lo em sua contraparte. Transforme o medo em amor, o apego em desprendimento, a raiva em tranquilidade, a tristeza em alegria. Ame estar com medo, apegue-se desprendido, tenha raiva pacífica, alegre-se com sua tristeza.
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Pouco a pouco você começará a transcender seus temores de maneira pacífica, silenciosa e amorosa. Pois não se pode transformar nada de uma hora para outra. Isso é naturalmente inviável.
É necessária uma gota de cada vez para criar um oceano. Assim é a evolução, assim é a alquimia interior.
- Continuação do texto:
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Bom dia,
ResponderExcluirA melhor forma de enfrentar o medo é enfrentando-nos e a ele, até que a ansiedade se reduza.Penso que para enfrentarmos um medo, temos que ter em conta que as sensações que experimentamos são (muitas vezes) um exagero das
reações corporais normais, não são perigosas, somente desagradáveis. Os pensamentos de preocupação sobre o que esta acontecendo só fazem aumentar o pânico. Não devemos lutar contra os nossos medos. Quando
deixamos de observar os pensamentos relativos ao medo, estes também começam a desaparecer. Também podemos ter pensamentos positivos para nós mesmos, nos dizendo: estou fazendo muito bem – posso controlar a situação.Não devemos temer o medo, o que devemos fazer é evitar que ele nos domine.Muito bom, merece a continuação.
Grato!
ExcluirDe uns tempos pra cá tenho sentido mais medo... Ou por causa do processo de auto observação é que tenho reparado mais neles. Desvencilhar-se é progressivo e requer atenção. Mas é aí que mora o problema também, pois é difícil dar atenção a algo que se quer esquecer. E medo demais é insustentável. Na verdade vivo em dois extremos: o medo de falhar nas coisas terrenas e ao mesmo tempo saber que tudo isso é um processo evolutivo, que o Universo é gigante e o problema pequeno. Tenho tentado. Sabe, reparar no eterno instante "agora", dar-lhe atenção, ser mais confiante. De fé em fé... :) Gostei muito do seu texto, tem muitas lições aplicáveis aí!
ResponderExcluirNa verdade, o problema é que você quer esquecer, e se você esquecer não irá aprender nada e terá sido uma experiência inútil, alem de ser desconfortável se forçar a esquecer, pois você não vai esquecer, só tentará :P
ExcluirAchei interessante! Mas qual é a tua fonte de informação?
ResponderExcluirDiversas, o ponto aqui não é fazer artigos científicos com referencias e notas de roda pé, mas propor perspectivas que os próprios leitores devem avaliar por seu próprio discernimento.
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